FNP discute acordo coletivo das Companhias Docas

Os presidentes dos sindicatos que representam os trabalhadores das Companhias Docas se reuniram nesta quarta-feira (7) na sede da Federação Nacional dos Portuários, em Brasília, para discutirem sobre as negociações coletivas da categoria. Na oportunidade, também foi pautado outros assuntos de interesse portuário, como Portus e privatizações.

Cada dirigente expôs a situação da negociação entre sindicato e Companhia em cada estado. O cenário geral, é que as estatais estão inflexíveis e oferecem 0% de reajuste salarial e ainda quer mexer ou retirar cláusulas dos acordos, como a liberação de dirigente sindical. Os presidentes repudiaram a posição das Companhias e prometem brigar pelo reajuste salarial mais a manutenção das cláusulas e vigência do acordo até que um novo seja assinado.

O presidente da FNP, Eduardo Guterra avaliou que as dificuldades para fecharem um acordo coletivo, não são só uma realidade nos portos, mas de todas as categorias do setor público. “Estamos abertos a negociação, mas não vamos nem considerar 0% como proposta de reajuste salarial e nem permitir que alterem clausulas que prejudiquem os trabalhadores”.

Além do presidente, também participaram da reunião os dirigentes: Everandy Cirino e João de Andrade do Sindaport de Santos, Sérgio Giannetto do Sindicato dos Portuários do RJ, Ernani Pereira do Suport-ES, Domingos Barbosa do Suport Bahia, Silvano Barbosa do Sindicato dos Serviços Portuários do Rio Grande do Norte, Rodrigo Vilhena do Sindporto do Pará, Jonas Melo do Sindiguapor, Milton Jorge do Sindport Alagoas e Lusivaldo Moraes Sindport do Maranhão. Além do secretario de Finanças da FNP, José Renato. Uma nova reunião entre os dirigentes foi agendada para o próximo dia 20 na Federação.

Em seguida, os dirigentes participaram de uma reunião na Secretária de Portos para debater a mesma pauta e reafirmar posição em relação a negociação. Na reunião esteve presente o secretário de Portos, Luís Otávio Campos, Alber Vasconcelos da SNP e o deputado federal João Paulo Tavares Papa.

 

Fonte: FNP