Insatisfeitos com os rumos do país em razão da política econômica do Governo Temer, os presidentes da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, da Federação Nacional dos Estivadores (FNE), Wilton Ferreira, e da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios, nas Atividades Portuárias (FENCCOVIB), Mário Teixeira, emitiram uma NOTA DE REPÚDIO conjunta no último dia 22.
Ao longo do documento de quatro páginas os dirigentes sindicais não pouparam críticas ao processo de privatização das empresas administradoras portuárias estatais, desencadeado a partir da Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA), em abril deste ano.
Para os dirigentes das entidades máximas representativas dos trabalhadores portuários, a transferência do patrimônio público para a iniciativa privada, como pretende o atual governo, poderá causar o desemprego em massa nos portos brasileiros.
A possível extinção do Órgão Gestor de Mão de Obra da atividade, seguida da não obrigatoriedade de contratação avulsa ou vinculada nas operações portuárias realizadas nos portos organizados dos trabalhadores nele inscritos, também foi alvo de censura dos representantes da categoria.
Entre outras providências, a criação de uma comissão formada por líderes sindicais para acompanhar e adotar medidas necessárias e contrárias ao avanço das privatizações dos portos públicos, bem como a paralisação das atividades por três dias no mês de outubro também foram destacadas na NOTA DE REPÚDIO. Confira na íntegra.
Fonte: AssCom Sindaport / Denise Campos De Giulio