A nova legislação trabalhista entra em vigor amanhã em todo o Brasil. A Lei Nº13.467/2017 que altera parte da CLT vai alterar drasticamente as relações entre patrões e empregados, tornando ainda mais precárias as condições de trabalho. A partir da próxima semana o negociado valerá mais que o legislado. Aumento da jornada de trabalho, novas condições para o parcelamento das férias, diminuição do intervalo de almoço e fim das horas in itinere são apenas alguns pontos que serão alterados pela “nova” lei.
Aderindo à convocação da Central Única dos Trabalhadores, contra os retrocessos da “Reforma” Trabalhista e na luta contra o desmonte da Previdência Social, o Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro mobilizou parte de sua categoria em ato púbico que concentrou trabalhadores e trabalhadoras em frente à sede da Companhia Docas do Rio de Janeiro.
As falas se concentraram basicamente nos abusos da atual gestão, incluindo as dificuldades para assinar o Acordo Coletivo de Trabalho, na falta de investimentos para o Porto do Rio de Janeiro e na escassez de recursos que comprometem o futuro do Instituto de Previdência Complementar da categoria, o PORTUS.
A Secretária-Geral da CUT/Rio, Keila Machado e a Secretária de Mulheres da CUT/Rio, Marlene Miranda compareceram ao ato, somando esforços e informando sobre as lutas em outras categorias.
Os portuários seguem para a grande marcha que reunirá diversas centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos na Candelária, hoje, às 16h.
Fonte: ASSCOM/Sindicato dos Portuários RJ