Aconteceu hoje em frente a Companhia Docas do Rio de Janeiro ato público “surpresa” organizado pelo Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro diante do terrorismo psicológico instaurado pelo presidente e acolhido pela diretoria da empresa
A atual diretoria executiva da CDRJ vem deixando claro sua intenção: acabar com a categoria portuária e o trabalhador para entregar a empresa à inciativa privada.
A manifestação de hoje atende ao clamor dos trabalhadores portuários em repúdio às atitudes arbitrárias dessa gestão autoritária, contra as demissões descabidas de 18 empregados da empresa, contra as demais perseguições que, além de ser prova de desrespeito à classe trabalhadora, contribui diretamente para o aumento do passivo trabalhista da empresa.
Na ocasião, o presidente do Sindicato, Sérgio Giannetto, ressaltou: “Nós sempre estivemos abertos ao diálogo, tentamos insistentemente que a relação sindicato x empresa fosse, como sempre, respeitosa ainda que haja embates e eventuais conflitos, porém ao que parece, a orientação do descaso vem de cima, o próprio ministro dos portos assumiu publicamente um compromisso de transparência com os trabalhadores portuários e não vem cumprindo. ”
O fato é que mudanças estruturais desconexas com o ambiente e saber portuário, inevitavelmente acarretam prejuízos ao trabalhador portuários, às suas famílias, ao Estado e ao patrimônio público. Mais uma vez o Sindicato está convocando a unidade da categoria para cessar esses desmandos e orienta que fiquem atentos, pois, enquanto a direção da CDRJ não estabelecer um diálogo, continuar assediando a força de trabalho e ignorando os reais problemas que trazem prejuízos a empresa como o contrato vergonhoso da Linckcon e outros, acontecerão manifestações por convocação ou surpresa.