No dia 26 de Janeiro, numa 2ª-feira, às 8:30h, em razão da insatisfação generalizada, nós do Sindicato dos Portuários, juntamente com os Guardas Portuários do Rio de Janeiro realizamos um ato público.
A escolha da data foi proposital, por estar se realizando a reunião mensal do CONSAD. Colegiado este que propôs à Direção da CDRJ abertura de sindicância dos atos do gestor da Guarda Portuária para apurar a sua responsabilidade por omissão, negligencia ou qualquer outro motivo.
Ato este realizado com seriedade e serenidade pelos presentes, que demonstravam, a todo o momento, a indignação e insatisfação da categoria, principalmente durante a chegada dos conselheiros.
Dentro do CONSAD, o Presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, Sr. Sérgio Giannetto, que é membro integrante como representante dos trabalhadores, estará, mais uma vez, apresentando ao colegiado quem é o Sr. Cardoso e como se encontra a Guarda Portuária na sua gestão (como se precisasse).
A temática do evento foi “FORA CARDOSO”. Cuja gestão já se mostrou, por mais de uma vez, ser desastrada, omissa, conivente com apadrinhados. Ações correcionais amadoras que só desgastam os colegas e que não surtem o efeito desejado. Incompetência no trato das questões essências para nossa atividade como uniforme (até hoje não temos calçados) assim como o porte de arma, tanto quanto o registro que se encontram vencidos. Isso sem contar as tais certidões exigidas pela PF de forma completamente ilegal. Falta de transparência nos cursos ministrados pela GP, que são muito poucos, visto nossa necessidade de treinamento e somente atendem a uma minoria escolhida a dedo. Sumiço de avaliações, onde se extrapola o prazo por mais de um ano!?!?!? Pesada estrutura administrativa, que deveria dar tranquilidade ao trabalho operacional, totalmente ineficiente causando sérios transtornos. Constantes estouros do horário de rendição, sem que nenhuma providencia seja tomada. Péssimas condições nos postos de trabalho, onde somos obrigados a trabalhar no tempo das cavernas, comprometendo seriamente a segurança do porto organizado. Fora que os fatos recentes demonstraram completa inabilidade desse gestor com as questões que exigem desse atos de ação que o mesmo não soube lidar, denegrindo seriamente a imagem desta instituição. Não existe confiança mais no seu trabalho, onde se trabalha desarmado e com medo e NADA é feito, apesar dos inúmeros alertas deste Sindicato e BO’s formulados pelos próprios guardas, o que alias virou rotina não termos o menor conhecimento do destino de nossos BO’s. Marginais colocando arma na cabeça de colega e entrando na nossa área. Mas isso por si só, ainda não suficiente. Parece que estão esperando que aconteça alguma desgraça com algum colega para que se tome alguma providencia. A confiança deste comando foi perdida e uma vez perdida, vemos o caos e total insegurança para execução de nossas atividades.
O que temos hoje é um Superintendente de gabinete que não chama para si nenhuma responsabilidade. Apenas “dá passagem” aos documentos que a ele chegam.
A verdade é que a imagem, a moral e a autoestima da Guarda do Rio de Janeiro estão em baixa.
Porem o castelo de cartas começou a desabar.
Só depende de nós!!!