A última terça feira (03/10) ficou marcada como o Dia de Luta pela Soberania Nacional, na mesma data em que a Petrobrás completou 64 anos.
Trabalhadoras e Trabalhadores de diversas categorias se reuniram na frente da Eletrobrás e marcharam em direção a sede da Petrobrás no Rio de Janeiro. O movimento foi organizado pela CUT e movimentos sociais, centenas de pessoas estiveram na rua de todo o Brasil defendendo a soberania nacional e denunciando o grande assalto do governo Temer aos nossos recursos e riquezas naturais.
A mobilização foi uma resposta ao pacote de privatizações anunciado por Temer que inclui parte da Petrobrás, todo o sistema Eletrobrás, inúmeras hidroelétricas, a Casa da Moeda, o BNDES, Companhias Docas, entre outras.
O Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro realizou um grande ato que começou no portão 20 e foi até em frente a CDRJ. Às 11h caminhou juntamente com companheiros da CUT ate o ponto de encontro onde ajudou diretamente na logística do evento com carro de som democrático. Estavam presentes a Federação Nacional dos Portuários, Sindicatos dos Estivadores, Arrumadores, Capatazia e Bloco.
O Sindicato somou forças no evento levando faixas com as principais pautas de reivindicações portuárias, no entanto, essa batalha é de todos como destacou Gianneto, presidente do Sindicato: “A unidade das categorias é o principal. Vamos para cima desse governo golpista. Não vamos permitir que privatizem nossas estatais e aprove, a reforma da Previdência. A única forma de parar esta investida contra a soberania nacional e os trabalhadores é lutarmos juntos. Esta não é uma luta só dos portuários, é de toda a classe trabalhadora”.
Às 16h o ex presidente Luís Inácio Lula da Silva se uniu ao movimento. O ex-presidente destacou a importância da auto-organização dos trabalhadores na atual conjuntura política. “Nesse momento é o movimento social que tem coragem de dizer pra elite brasileira: ‘se vocês não têm competência para ganhar uma eleição, se vocês não têm competência de governar esse país, deixe o povo fazer isso, porque o povo sabe fazer isso”.
Por ASSCOM/Sindicato dos Portuários/RJ