Trabalhadores portuários e convidados celebraram os 60 anos de fundação da Federação Nacional dos Portuários (FNP) em solenidade na noite desta quarta-feira (25), no Hotel Nacional, em Brasília.
Na plateia, dirigentes, advogados, portuários e familiares se emocionaram. Nas mais de duas horas que durou o evento, foram destacadas as lutas e conquistas da Federação. A solenidade iniciou com homenagens aos ex- presidentes da entidade, aos diretores, aos presidentes dos sindicatos filiados e às personalidades que contribuíram para a luta da categoria.Também foi lançado selo comemorativo aos 60 anos.
A cerimônia foi encerrada com o discurso do presidente da FNP, Eduardo Guterra. “Precisamos vigiar o setor portuário brasileiro para não deixar que os donos dos portos e o governo cometam erros fatais que prejudiquem os trabalhadores e o crescimento do Brasil. Os companheiros aqui presentes representam o nosso esforço por uma sociedade mais justa”, declarou Guterra.
Guterra ressaltou a importância da parceria com a CUT, Central à qual a FNP é filiada, na luta dos trabalhadores portuários. O presidente da FNP relembrou ainda as diversas ameaças aos direitos dos trabalhadores e os desafios enfrentados durante o período da ditadura militar, além das lutas travadas com as mudanças de legislação.
O Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que a CUT e a FNP têm os mesmos ideais. “Não estamos aqui apenas para organizar a mão de obra do capital. Fundamentalmente, queremos transformar a realidade dos trabalhadores. Queremos um mundo que valorize o trabalho. Queremos construir uma sociedade em que o capital não seja mais importante do que o trabalho e o patrão não seja mais importante do que o empregado”, ressaltou.
Vagner Freitas citou a regulamentação da Lei dos Portos e a luta dos trabalhadores para garantir uma legislação que valorizasse o trabalho portuário e o porto público.
O ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pode comparecer ao evento, mas enviou mensagem parabenizando os portuários. “O Brasil avançou muito na última década e a contribuição do movimento sindical foi decisiva para isso. Acredito que a categoria portuária tem muito desse mérito já que trabalha diariamente para impulsionar nosso desenvolvimento. Por essa mesma razão, também tem muito espaço para contribuir”, escreveu Lula.
Ao discursar, o assessor da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo, enfatizou a importância da Federação para o sindicalismo brasileiro e pediu à classe trabalhadora que preserve sua história e memória. “Foi muito bom que a comemoração dos 60 anos tenha começado com a homenagem àqueles que contribuíram com a luta da categoria. Ao homenagear essas pessoas estamos preservando a nossa história e trajetória. A classe trabalhadora precisa preservar sua memória, pois se dependermos dos meios de comunicação jamais seremos lembrados. Somos nós que temos escrever, filmar, fazer homenagens para que nunca esqueçamos do papel do movimento sindical na luta por direitos”, enfatizou Feijoó.
A diretora da Federação Nacional dos Portuários para assuntos das mulheres, Nildes Sampaio, e o presidente da Associação Nacional dos Participantes do Portus (Unapportus), Vilson Balthar, destacaram o papel dos portuários no crescimento do país. “Somos nós que levamos e trazemos o progresso do país”, disse Nildes. Vilson completou, “hoje mais de 90% das riquezas que entram no nosso país passam pelos portos”.
O chefe de gabinete da Superintendência do Porto de Rio Grande (RS), Gustavo Garima, mencionou o papel social da Federação. “A Luta da Federação Nacional dos Portuários vai além da luta pela sua categoria. Ela luta por uma sociedade mais justa, menos desigual e mais moderna”, registrou.
O supervisor do Dieese-DF, Max Leno, o presidente da Federação Nacional dos Avulsos (Fenccovib), Mário Teixeira, e o presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários, Mauro Salgado homenagearam a Federação pelos 60 anos.
Teixeira ressaltou a unificação da luta dos portuários. “A Federação Nacional dos Portuários tem grande importância para todas as categorias portuárias. As principais conquistas dos avulsos, conferentes, vigias, trabalhadores de blocos, desde a década de 50 se deu sobre a égide dessa Federação. Queremos que no futuro as experiências e conquistas da FNP e da Fenccovib venham a se somar.”, concluiu.
Trabalhadores portuários e convidados celebraram os 60 anos de fundação da Federação Nacional dos Portuários (FNP) em solenidade na noite desta quarta-feira (25), no Hotel Nacional, em Brasília.
Na plateia, dirigentes, advogados, portuários e familiares se emocionaram. Nas mais de duas horas que durou o evento, foram destacadas as lutas e conquistas da Federação. A solenidade iniciou com homenagens aos ex- presidentes da entidade, aos diretores, aos presidentes dos sindicatos filiados e às personalidades que contribuíram para a luta da categoria.Também foi lançado selo comemorativo aos 60 anos.
Fotos: Ronaldo Barroso
A cerimônia foi encerrada com o discurso do presidente da FNP, Eduardo Guterra. “Precisamos vigiar o setor portuário brasileiro para não deixar que os donos dos portos e o governo cometam erros fatais que prejudiquem os trabalhadores e o crescimento do Brasil. Os companheiros aqui presentes representam o nosso esforço por uma sociedade mais justa”, declarou Guterra.
Guterra ressaltou a importância da parceria com a CUT, Central à qual a FNP é filiada, na luta dos trabalhadores portuários. O presidente da FNP relembrou ainda as diversas ameaças aos direitos dos trabalhadores e os desafios enfrentados durante o período da ditadura militar, além das lutas travadas com as mudanças de legislação.
O Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que a CUT e a FNP têm os mesmos ideais. “Não estamos aqui apenas para organizar a mão de obra do capital. Fundamentalmente, queremos transformar a realidade dos trabalhadores. Queremos um mundo que valorize o trabalho. Queremos construir uma sociedade em que o capital não seja mais importante do que o trabalho e o patrão não seja mais importante do que o empregado”, ressaltou.
Vagner Freitas citou a regulamentação da Lei dos Portos e a luta dos trabalhadores para garantir uma legislação que valorizasse o trabalho portuário e o porto público.
O ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pode comparecer ao evento, mas enviou mensagem parabenizando os portuários. “O Brasil avançou muito na última década e a contribuição do movimento sindical foi decisiva para isso. Acredito que a categoria portuária tem muito desse mérito já que trabalha diariamente para impulsionar nosso desenvolvimento. Por essa mesma razão, também tem muito espaço para contribuir”, escreveu Lula.
Ao discursar, o assessor da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo, enfatizou a importância da Federação para o sindicalismo brasileiro e pediu à classe trabalhadora que preserve sua história e memória. “Foi muito bom que a comemoração dos 60 anos tenha começado com a homenagem àqueles que contribuíram com a luta da categoria. Ao homenagear essas pessoas estamos preservando a nossa história e trajetória. A classe trabalhadora precisa preservar sua memória, pois se dependermos dos meios de comunicação jamais seremos lembrados. Somos nós que temos escrever, filmar, fazer homenagens para que nunca esqueçamos do papel do movimento sindical na luta por direitos”, enfatizou Feijoó.
A diretora da Federação Nacional dos Portuários para assuntos das mulheres, Nildes Sampaio, e o presidente da Associação Nacional dos Participantes do Portus (Unapportus), Vilson Balthar, destacaram o papel dos portuários no crescimento do país. “Somos nós que levamos e trazemos o progresso do país”, disse Nildes. Vilson completou, “hoje mais de 90% das riquezas que entram no nosso país passam pelos portos”.
O chefe de gabinete da Superintendência do Porto de Rio Grande (RS), Gustavo Garima, mencionou o papel social da Federação. “A Luta da Federação Nacional dos Portuários vai além da luta pela sua categoria. Ela luta por uma sociedade mais justa, menos desigual e mais moderna”, registrou.
O supervisor do Dieese-DF, Max Leno, o presidente da Federação Nacional dos Avulsos (Fenccovib), Mário Teixeira, e o presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários, Mauro Salgado homenagearam a Federação pelos 60 anos.
Teixeira ressaltou a unificação da luta dos portuários. “A Federação Nacional dos Portuários tem grande importância para todas as categorias portuárias. As principais conquistas dos avulsos, conferentes, vigias, trabalhadores de blocos, desde a década de 50 se deu sobre a égide dessa Federação. Queremos que no futuro as experiências e conquistas da FNP e da Fenccovib venham a se somar.”, concluiu.
Depois da solenidade dos 60 anos da FNP, portuários e convidados participaram de um jantar de confraternização. Hoje (26) a programação continua com debates.
Fonte: FNP